Em uma demonstração clara do comprometimento com a sustentabilidade e a gestão ambiental, a Veracel Celulose assegurou um aporte de R$ 200 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para viabilizar uma iniciativa ampla de reflorestamento em suas propriedades. Este projeto, exemplar em sua envergadura, visa o replantio de eucalipto em mais de 20 mil hectares na região de Eunápolis, no Sul da Bahia, onde situa-se a base de operações da companhia.
Este movimento financeiro é parte de uma estratégia contínua de manutenção das operações da Veracel, cujo portfólio de ativos florestais produtivos se estende por 100 mil hectares. Além de promover a recomposição de áreas que fornecem matéria-prima crucial para a produção de celulose de fibra curta, a empresa demonstra uma acurada atenção às práticas que equilibram produção e preservação ambiental, detendo também uma reserva adicional de 90 mil hectares voltada à conservação da natureza.
O diretor administrativo e financeiro da Veracel, Rodrigo Louzada, enfatizou a importância do BNDES enquanto instituição aliada na realização de investimentos que reforçam o ciclo de vida florestal, mostrando a relevância da linha de crédito do banco para a competitividade e sustentabilidade da indústria.
O BNDES, por sua vez, mostra-se ativo na propulsão da indústria de base florestal, alocando significativos investimentos que alcançam a cifra dos R$ 21,7 bilhões, correspondentes a quase metade do montante investido pelo setor. A relevância deste apoio é reiterada pelo presidente do banco, Aloizio Mercadante, como sendo crucial para o destaque internacional do Brasil, posicionando-o como segundo maior produtor global de celulose e décimo na produção de papéis.
A Veracel, uma joint-venture com controle compartilhado entre a Suzano e a finlandesa Stora Enso, ostenta uma produção anual de 1,1 milhão de toneladas de celulose, sendo uma das principais forças do setor florestal nacional, o qual desempenha um papel signficativo nas exportações e no saldo positivo da nossa balança comercial. Em 2023, essa capacidade exportadora foi explicitada pelo envio de 18 milhões de toneladas de celulose ao mercado global, com a China aparecendo como maior importadora dessa produção.
Esta aliança entre uma companhia visionária no manejo de recursos florestais e um banco comprometido com a infraestrutura de desenvolvimento nacional ilustra o crescente entrosamento entre indústria, financiamento e sustentabilidade, constituindo um exemplo tangível de que o progresso industrial e a responsabilidade ecológica podem, e devem, seguir caminhos convergentes.
