Redução nas emissões de gases de efeito estufa na Europa

Um novo levantamento sobre as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) per capita na Europa revela uma significativa redução no período de 1990 a 2022. Os dados abrangem não apenas o dióxido de carbono (CO₂), mas também outros gases, como óxido nitroso (N₂O) e metano (CH₄). A União Europeia (UE), composta por 27 países, viu suas médias passarem de 11 toneladas para 7 toneladas de CO₂e per capita, demonstrando um decréscimo de aproximadamente 36%.

Os níveis de redução variam de forma considerável entre os países europeus. Luxemburgo e Islândia se destacam por reduções absolutas significativas, embora a Islândia ainda mantenha altos níveis de emissões, com 35 toneladas. A Alemanha, por sua vez, ilustra sua eficiência industrial e esforços de transição energética com uma queda de 16 para 9 toneladas per capita. A Dinamarca, um dos líderes em iniciativas sustentáveis, reduziu suas emissões em mais de 50%, passando de 16 para 7 toneladas.

A Suécia e a Romênia apresentam-se como exemplos de diminuição eficaz. A Suécia reduziu as suas emissões de 8 para apenas 3 toneladas, enquanto a Romênia experimentou uma queda de 70%, passando de 10 para 3 toneladas. Esses dados destacam a importância de políticas ambientais robustas e investimentos em energias renováveis na Europa.

Enquanto muitos países se esforçam para reduzir suas emissões, a Letônia emerge como uma exceção. Neste período, o país teve um aumento de 5 para 8 toneladas per capita, possivelmente refletindo mudanças na matriz energética e desenvolvimento industrial. A estabilidade foi observada na Croácia, que praticamente manteve seus níveis de emissões inalterados, de 6 para 6 toneladas.

Fatores cruciais apontados pelos dados incluem a transição energética e políticas ambientais efetivas, como a adoção de impostos sobre carbono e incentivos para eficiência. Além disso, transformações econômicas e melhorias na infraestrutura de transporte, como a expansão dos veículos elétricos, desempenharam papel essencial na redução das emissões.

Apesar dos avanços, o caminho para a neutralidade de carbono ainda é desafiador. Nações europeias têm planos para intensificar suas políticas de descarbonização, especialmente nos setores de transportes e indústria pesada. O sucesso dessas metas dependerá de um acompanhamento rigoroso dos indicadores de emissão, fundamentais para avaliar progressos e ajustes necessários.

Em síntese, o relatório mostra um progresso notável para muitos países europeus, mas ressalta a necessidade contínua de esforços integrados por parte dos governos e da indústria para alcançar reduções ainda mais expressivas, alinhadas aos compromissos climáticos internacionais.

Fonte: {Fonte dos dados.} Fonte dos dados.

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