Em meio às discussões contemporâneas sobre mudanças climáticas e sustentabilidade, a gestora de recursos JGP, está posicionando-se como uma influenciadora proativa neste cenário apresentando um manual robusto para o cálculo de emissões financiadas de gases de efeito estufa (GEE). Esta iniciativa é um marco considerável para o setor financeiro, evidenciando o comprometimento da empresa com a mitigação das consequências do aquecimento global e o alinhamento com a meta de limitar o aumento da temperatura média do planeta a 1,5°C.
O manual lançado serve como um guia detalhado, fornecendo uma estrutura metodológica trazida pela Partnership for Carbon Accounting Financials (PCAF), essencial para instituições financeiras no cálculo de suas emissões financiadas de GEE. Ele contempla uma visão integral dos diferentes escopos de emissões, explicando como são medidos e reportados, e salienta a relevância da ação coletiva e da transparência nas estratégias de descarbonização.
Como parte de um esforço colaborativo em escala nacional, a JGP destaca sua participação em iniciativas como Investidores pelo Clima (IPC), que promove entre investidores brasileiros práticas alinhadas a um futuro de baixo carbono. O documento aborda a necessidade do uso de dados precisos e transparentes, citando fontes como o Carbon Disclosure Project (CDP) e o Programa Brasileiro do Protocolo GHG, além de enfatizar o uso criterioso de proxies para o cálculo das emissões na ausência de dados diretos.
A ênfase é dada igualmente na distinção entre emissões de CO2 biogênico e outras formas de emissões, remarcando a necessidade de reportá-las de modo segregado. Além disso, o documento clarifica conceitos como neutralidade de carbono e zero líquido (net zero), diferenciando-os e sublinhando a importância das metas baseadas na ciência.
O papel das estratégias baseadas em ciência para a redução de emissões é enfatizado, com menção específica ao trabalho da Science Based Targets initiative (SBTi) e a instrumentalização de guias para corporações. Em resumo, a ampla abrangência do manual faz dele um recurso informativo essencial para gestores de ativos, propondo um caminho facilitado para a implementação de práticas mais sustentáveis e transparentes dentro do universo financeiro.
Essas ações estão inseridas dentro da visão da bioeconomia, onde o setor financeiro desempenha um papel instrumental na transição para uma economia que equilibra crescimento econômico e a necessária responsabilidade ambiental, demonstrando que o investimento na vigilância e na melhora da gestão de emissões também pode ser uma fonte de valorização e proteção do patrimônio a longo prazo.
Fonte: https://jgp.com.br/comunicacao/esg-manual-calculo-de-emissoes-gases-efeito-estufa/