A Cultzyme, uma companhia espanhola especializada em soluções para bioprocessamento fundada no último ano, está fomentando uma revolução na biomanufatura com o desenvolvimento de bioreatores inteligentes. Seu sistema avançado, conhecido como Bioreactor Intelligent Operative Nanotechnology (BION), promete otimizar os processos de bioprocessamento utilizando o que há de mais moderno em tecnologia digital.
A transversalidade da inovação tecnológica e biotecnológica tem transformado o setor, adaptando práticas de engenharia consagradas com a inclusão de ferramentas digitais. Este movimento desbloqueia um grande potencial para produção sustentável em diversos segmentos, como alimentos baseados em células, novas terapias e materiais. O emprego de hardware de ponta, inteligência artificial e computação em nuvem são os pilares do BION, que oferece controle refinado do processo de biomanufatura, prometendo resultados consistentes com mais eficiência e menores custos.
Os métodos escaláveis, monitoramento em tempo real, sensores avançados e controle automatizado que o BION entrega são essenciais para a otimização das produções. Controles precisos de temperatura e maceração são exemplos de funcionalidades do sistema, que evitam extrações desnecessárias, permitindo um entendimento claro da evolução interna do produto.
Segundo a Cultzyme, um novo ciclo de investimento foi aberto para financiar o desenvolvimento e a comercialização do BION. Relatos indicam que a ambição da companhia é conquistar 10% do mercado global de bioreatores reutilizáveis até 2028. Com o capital adquirido, a empresa pretende expandir suas parcerias e acelerar o desenvolvimento de produtos inovadores.
O CEO da Cultzyme, Juan Garzón, destaca que a sinergia entre biotecnologia e avanços digitais interdisciplinares redefine o panorama das inovações acessíveis, possibilitando criar sistemas conectados e máquinas inteligentes que oferecerão ecossistemas industriais mais ágeis, eficientes e adaptáveis.