Ambicionando liderar pelo exemplo na proteção ambiental, a Apple expandiu suas fronteiras a favor da sustentabilidade, anunciando aportes significativos para a restauração de ecossistemas debilitados na América do Sul. O foco desse esforço reside na Mata Atlântica, um dos biomas mais ricos e, ao mesmo tempo, um dos mais ameaçados do Brasil. Um total de US$ 200 milhões foi designado para fomentar três projetos de restauro florestal no Brasil e no Paraguai, com integração com a exploração sustentável de madeira.
Com um olhar inovador sobre a bioeconomia, a estratégia delineada visa consolidar a recuperação de áreas degradadas, enquanto simultaneamente institui práticas de manejo que ascendem a valorização de produtos florestais de origem controlada e responsável. A referida gigante de tecnologia se alia à Symbiosis, gestora florestal brasileira, ao Timberland Investment Group, subsidiário do banco BTG especializado em ativos florestais, e à consultoria alemã Arbaro Advisors para efetivar tais projetos.
Atrás desta decisão está a visão estratégica de que investir na natureza reflete-se igualmente em investimentos em comunidades saudáveis e uma economia robusta e capaz de resistir às adversidades climáticas. Nesse sentido, a vice-presidente de meio ambiente da Apple, Lisa Jackson, pronunciou-se sobre o papel vital que a preservação da natureza desempenha contra as alterações climáticas, enfatizando o impacto dessas iniciativas na esfera social e na biodiversidade.
A Symbiosis, alinhada com os propósitos de desenvolvimento sustentável, pretende semear o futuro plantando mais de 1 milhão de mudas em mil hectares ao longo deste ano. A iniciativa visa não só a produção de madeira sustentável através de espécies nativas mas também a geração de créditos de carbono, os quais serão utilizados pela Apple para compensar parte de suas emissões de gases de efeito estufa. Paralelamente, o TIG, por meio da Landscape Capital, busca revitalizar pastagens e promover o plantio de florestas que beneficiem o ciclo do carbono.
Estes esforços alinham-se à meta corporativa ambiciosa de a Apple atingir zero emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2030, destacando um compromisso de se atingir a remoção de 1 milhão de toneladas de CO2 até 2025. Tal meta contextualiza-se na narrativa crescente de empresas globalmente reconhecidas se engajando ativamente na transição para práticas de Negócios mais verdes e contribuindo ativamente para a economia de baixo carbono.
Em suma, o projeto da Apple destaca-se como exemplo da crescente tendência de incorporar a sustentabilidade nas estratégias corporativas, reconhecendo que o investimento ambiental é crítico para assegurar uma economia global resiliente e uma frente sólida na luta contra as mudanças climáticas.