Em um movimento global sem precedentes, surge um questionamento vital: “Será possível para a Organização das Nações Unidas (ONU) intermediar o primeiro acordo vinculativo contra a poluição plástica?” Esta questão ressoa à medida que a ONU se esforça para encabeçar esforços contra uma das mais severas crises ambientais da atualidade.
Com o peso de um desafio que ultrapassa fronteiras e afeta a sustentabilidade do planeta, a busca por um entendimento que resguarde as gerações futuras torna-se uma prioridade. O plástico, material tão presente no cotidiano, acumula-se nos oceanos e ecossistemas terrestres, causando danos muitas vezes irreversíveis à biodiversidade e à saúde pública. Nesse contexto, um acordo internacional poderia representar um marco decisivo na luta contra a poluição plástica.
A necessária regulamentação em torno deste tema envolve debates intensos e a necessidade de conciliação entre diferentes setores econômicos e representantes governamentais. O acordo em vista não seria apenas uma diretiva, mas um compromisso obrigatório, impelindo nações e indústrias a reavaliarem suas práticas produtivas e de consumo em prol de uma economia mais circular e responsável.
O reconhecimento da emergência climática e a urgência em se tomar medidas efetivas colocam a ONU em uma posição de liderança para a mediação deste histórico acordo. Além da transformação em políticas e práticas, a expectativa é de que este pacto global incite também uma maior conscientização sobre a importância da preservação ambiental e do desenvolvimento sustentável.
Sob a perspectiva da bioeconomia, o estabelecimento de um tratado mundial contra a poluição plástica reverberaria em inovações e iniciativas que veem nos recursos biológicos alternativas viáveis e sustentáveis em detrimento do uso massivo de plásticos convencionais derivados do petróleo. Dessa forma, engenheiros e profissionais do setor são chamados a colaborar ativamente nessa transição, desenhando o futuro da indústria sob os princípios do ESG (Environmental, Social and Governance).
A trajetória rumo a esse acordo inédito é um tópico de monitoramento constante, pois um sucesso nessa área poderia solidificar a imagem de qualquer ente ou organização como verdadeiramente pioneiro e inovador no campo da bioeconomia e da sustentabilidade. A concretização de tal feito mudaria o curso de nossas práticas atuais e potencializaria a liderança de quem se posiciona na vanguarda desse esforço global.
Fonte: https://www.ft.com/content/ede0698a-f205-4b68-8aff-f90a10a1cccc