FGV e CBA unem forças para impulsionar a bioeconomia na Amazônia

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA) firmaram recentemente uma colaboração estratégica destinada a fomentar a bioeconomia em uma das regiões mais biodiversas do planeta: a Amazônia. Com apoio do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), a iniciativa é um marco fundamental para a transformação do CBA em um polo de inovação, conectando diferentes atores do setor econômico e acadêmico para o desenvolvimento de soluções sustentáveis.

O escritório que a FGV implantará no CBA tem o objetivo principal de capitalizar a rica biodiversidade da região, impulsionando projetos que sustentam a transição para uma economia mais verde. Tendo como foco a inovação, a parceria busca atrair investimentos para projetos de pesquisa e desenvolvimento que incorporem soluções inovadoras à partir dos recursos naturais localizados na Amazônia.

Uma das bases da parceria se concentra na formação de talentos. A FGV se compromete a oferecer programas de capacitação direcionados à bioeconomia, promovendo o desenvolvimento de uma força de trabalho qualificada, essencial para o crescimento sustentável da região. Essa capacitação é vital para preparar profissionais que possam colaborar na implementação e gestão de tecnologias e processos de bionegócios.

Outros aliados estratégicos complementam a estrutura do hub de inovação do CBA. Instituições importantes como a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), o Sebrae, a Fundação Amazônia Sustentável (FAS), e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT), entre outros, oferecem suporte para fortalecer a bioeconomia rumo a um modelo mais integrativo e eficiente.

Os depoimentos dos principais envolvidos na iniciativa destacam a relevância dessa parceria e suas expectativas. Rodrigo Rollemberg, secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do MDIC, enfatiza a contribuição da FGV para a gestão do CBA, tendo em vista sua robusta experiência em gestão pública. Marcio de Miranda, diretor-geral do CBA, enfatiza a extensão da agenda do centro e da formação de recursos humanos graças à parceria com a FGV. Já Carlos Ivan Simonsen Leal, presidente da FGV, destaca a importância dessa colaboração para identificar e solucionar problemas de maneira mais eficaz, otimizando o uso de recursos escassos.

Essa união estratégica irá assegurar que o CBA se torne um polo de referência para a bioeconomia, atraindo novos investimentos que promovam o desenvolvimento sustentável da região amazônica. Ao fomentar a cooperação entre o meio acadêmico e o mercado, a iniciativa visa criar um impacto socioeconômico positivo, unindo pesquisa e tecnologia à conservação dos recursos naturais.

As expectativas para o futuro da parceria são otimistas. Espera-se que a colaboração entre a FGV e o CBA gere projetos inovadores que não só beneficiem a Amazônia, mas que também sirvam como uma referência global para a adoção de práticas sustentáveis e responsáveis. Sem dúvida, essa parceria representa um passo significativo em direção a um modelo econômico mais equilibrado e respeitoso ao meio ambiente, aproveitando a cátedra de biodiversidade que a Amazônia possui.


Fonte: https://www.gov.br/mdic/pt-br/assuntos/noticias/2024/outubro/fgv-e-cba-unem-forcas-para-impulsionar-a-bioeconomia-na-amazonia

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