O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em movimento estratégico para impulsionar a sustentabilidade na Amazônia, anunciou acordos salutares com o Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). A assinatura ocorreu em Brasília, sob as atentas perspectivas da conservação e do manejo ambiental responsável.
Os projetos de concessão focarão em áreas como a Floresta Nacional de Bom Futuro e a Gleba João Bento, ambas marcadas pelo desmatamento, e visam além da restauração ambiental, a comercialização de créditos de carbono obtidos a partir da recuperação florestal. O BNDES, reforçando seu papel na modelagem econômica dos negócios sustentáveis, desempenhará papel vital ao arcar com a totalidade dos estudos necessários para viabilizar tais projetos, disponibilizando uma verba substancial de até R$ 30 milhões.
O lançamento de projetos estimula a economia local, gerando emprego e renda e propiciando uma gestão sustentável dos recursos naturais. Tal movimentação alavanca o potencial de geração de receita oriundo do mercado de créditos de carbono, que, segundo o diretor de Planejamento e Estruturação de Projetos do BNDES, mostrará tendência de alta no cenário internacional.
Compartilhando boas práticas e experiências, o acordo entre o SFB e BNDES materializa o esforço conjunto para a modelagem de concessões eficientes, que abrangem tanto a gestão florestal como a restauração. Essa colaboração reflete o entendimento de que correta valoração e uso de recursos naturais podem ser a chave para reverter tendências de mudança climáticas e promover desenvolvimento.
Do braço da cooperação internacional, o convênio com o BID refere-se ao aporte de US$ 800 mil do Fundo Verde para o Clima, destinados ao apoio de projetos que fomentem a reflorestamento e a gestão sostenentável. Este gesto sinaliza a importância e a urgência com que os desafios ambientais são tratados no âmbito global.
Esta cadeia de eventos, que parte da união de instituições financeiras e políticas nacionais e internacional, culmina em um passo decisivo em prol do equilíbrio entre desenvolvimento econômico e preservação do patrimônio natural. A Ministra Marina Silva ressaltou a multiplicidade de benefícios trazida pelas iniciativas, que convergem para a redução da emissão de carbono, impulso de práticas de manejo inovadoras e a geração de emprego e renda, realçando o papel essencial da restauração na condução de um futuro sustentável.