A bioeconomia brasileira recebe um forte impulso com uma conquista significativa no setor de energia renovável. A Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Garganta da Jararaca, situada entre os municípios de Campo Novo do Parecis e Nova Maringá, em Mato Grosso, acaba de receber uma certificação que confirma seu alinhamento aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), tornando-se a segunda PCH no país a obter tal reconhecimento.
Com uma potência instalada de 29,3 MW e uma produção anual de 185 mil MW, a PCH Garganta da Jararaca segue os passos da PCH Bandeirante, que foi a pioneira no país a se adequar aos 17 ODS da ONU. Esta última, localizada entre Chapadão do Sul e Água Clara, em Mato Grosso do Sul, possui uma potência de 28 MW e geração anual de 161 mil MWh, demonstrando o comprometimento do setor hidrelétrico com a sustentabilidade e a responsabilidade social.
Além disso, a PCH Porto das Pedras, em Mato Grosso do Sul, também dá exemplo de compromisso com o desenvolvimento sustentável. Com 28 MW de potência e produção anual de 200 mil MWh, a usina recebeu a renovação do seu certificado, atendendo agora a 14 dos 17 ODS, superando os 11 objetivos alcançados anteriormente em 2021.
A Atiaia Renováveis, responsável pelas usinas, integra com orgulho os valores do ESG (ambiental, social e governança) em sua visão estratégica. Esse marco reforça seu engajamento em impulsionar uma transformação sustentável no segmento energético, evidenciando seu papel de agente transformador na bioeconomia e no mercado de energia.
O reconhecimento das PCHs veio por meio do Instituto Totum, que emite a certificação REC Brazil. Esta iniciativa é apoiada por entidades importantes como a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Associação Brasileira de Energia Limpa (Abragel), Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) e Associação Brasileira de Biogás e de Biometano (ABiogás). O certificado REC Brazil fomenta o mercado de energia gerada a partir de fontes renováveis, incentivando práticas sustentáveis e responsáveis.
A bioeconomia se fortalece com cada avanço que equilibra o desenvolvimento econômico com a conservação ambiental e o bem-estar social. Essa sinergia entre sustentabilidade e inovação no setor energético reafirma o compromisso com um futuro mais sustentável e abre caminho para um crescimento consciente e responsável. Os profissionais e engenheiros do setor se veem agora contemplados com mais um exemplo de que é possível aliar produção energética à responsabilidade socioambiental.
Fonte: https://www.atiaiarenovaveis.com.br/temos-mais-uma-pch-no-pais-a-atender-aos-17-ods-da-onu/