Em um movimento significativo para a consolidação da bioeconomia na Amazônia, o Estado avança com as obras do Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia, projetando entregar um espaço dedicado à inovação e ao desenvolvimento sustentável na região. Localizado em Belém, dentro do complexo Porto Futuro 2, o empreendimento busca estabelecer um novo paradigma para os negócios e a pesquisa científica orientada pela biodiversidade e os recursos da floresta.
Atualmente, a ação fundamental na obra é o jateamento com partículas de vidro nas estruturas dos galpões pré-existentes. Essa etapa essencial serve para eliminar qualquer traço de corrosão existente e, em sequência, ser aplicada uma pintura que garanta a conservação dessas estruturas históricas. Será implementado um fechamento termoacústico nas laterais e coberturas, criando um ambiente adequado para a execução das atividades futuras do parque.
O secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Mauro O’ de Almeida, enfatiza a importância do centro enquanto suporte para os empreendedores paraenses que se dedicam à bioeconomia, reforçando o compromisso do Estado com o acompanhamento e a celeridade do projeto. A iniciativa do Governo do Pará alinha-se com a meta de alcançar uma socioeconomia de baixo carbono, partindo da premissa que atividades produtivas e negócios sustentáveis são os pilares para o ‘bem viver’ e a manutenção da floresta viva.
A diretora-geral do Núcleo Executor do Programa Municípios Verdes, Camilla Miranda, elucidou os objetivos do Parque de Bioeconomia que englobam desde a divulgação de conhecimento científico e tradicional, a expansão da infraestrutura de pesquisa e inovação, até o fortalecimento do ambiente de bionegócios no estado. O parque foi concebido sob o alicerce de soluções baseadas na natureza que respeitam e valorizam o conhecimento e os sistemas de produção tradicionais enraizados na cultura local.
A área total destinada para o Espaço de Inovação chega a aproximadamente 6.000 m2, onde será fornecida uma capacitação técnica e profissional para negócios comunitários, startups e empresas consolidadas, favorecendo a produção de alta qualidade de insumos originários da rica bioeconomia amazônica. Essa infraestrutura será estratégica para estimular o desenvolvimento econômico da região, ao mesmo tempo em que se promove a proteção ambiental e a valorização das práticas locais, mostrando a viabilidade de um crescimento sustentável pautado na conservação dos recursos naturais.
Destaca-se, assim, que o Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia marca um ponto de inflexão para o desenvolvimento da região, pavimentando o caminho para que o Pará e, por extensão, toda a Amazônia possam emergir como líderes globais em bioeconomia e sustentabilidade, fornecendo um exemplo pioneiro de como inovação e tradição podem coexistir para o progresso harmônico e responsável.
