Sebrae e Ministério do Meio Ambiente Planejam Parceria para Impulsionar Bioeconomia
Em um movimento estratégico para a bioeconomia brasileira, a diretoria do Sebrae e representantes do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) estiveram reunidos no dia 30 de outubro para discutir e estabelecer uma parceria que tem como horizonte a sustentabilidade e a inovação. O encontro contou com a presença da ministra Marina Silva e dos expoentes do Sebrae: Décio Lima, presidente da entidade, Bruno Quick, diretor técnico, e Margarete Coelho, diretora de Administração e Finanças.
O objetivo central dessa colaboração é criar políticas que estimulem a geração de emprego e renda, ao mesmo tempo em que promovam uma gestão mais responsável dos recursos naturais. Visando uma economia com sustentabilidade, os participantes reafirmaram a importância de olhar para os biomas brasileiros com uma perspectiva de preservação e uso inteligente.
Décio Lima, presidente do Sebrae, enfatizou a necessidade de buscar soluções inovadoras para garantir um futuro mais sustentável. Segundo ele, a parceria entre as instituições é um caminho para produzir políticas que incorporem o conceito de sustentabilidade para fortalecer a sociedade.
Por sua vez, Marina Silva celebrou a parceria como um novo ciclo de prosperidade baseado na bioeconomia, capaz de gerar emprego, renda e, ao mesmo tempo, manter a floresta em pé. Dentro deste contexto, o Sebrae enfatiza iniciativas como o Programa Inova Amazônia, que já destinou R$ 23 milhões em projetos de empreendedorismo voltados para o segmento da bioeconomia, incluindo áreas como alimentos, fármacos e cosméticos.
Além disso, o Sebrae está desenvolvendo uma estratégia de atuação junto a catadores de materiais recicláveis. Essa estratégia contempla quatro eixos: apoio à formalização dos catadores autônomos como Microempreendedor Individual (MEI), melhoria de gestão das cooperativas de catadores, apoio às prefeituras na contratação destes profissionais e organização da cadeia de valor da logística reversa e reciclagem.
A bioeconomia surge, portanto, como um setor estratégico, onde a intersecção entre desenvolvimento sustentável e negócios sustentáveis revela-se um campo fértil para inovações que poderão conduzir a um paradigma econômico alinhado aos princípios de sustentabilidade ambiental e inclusão social.