Microsoft reforça sustentabilidade com aquisição de créditos de carbono de startup brasileira

O setor de bioeconomia atua como cenário para um acordo estratégico entre duas organizações de ponta em seus respectivos campos: a gigante tecnológica Microsoft e a startup de restauração florestal Re.green. Este acordo marca a decisiva compra de 3 milhões de créditos de carbono pela Microsoft, assinalando a ascensão da importância do reflorestamento na mitigação das questões climáticas.

A imponente quantia mostra a dedicação da Microsoft a objetivos sustentáveis de longo alcance, especificamente a remover ou evitar emissões equivalentes de carbono da atmosfera. A empresa, conhecida por seus planos de descarbonização rigorosos, possui a meta de obter um saldo negativo de gases do efeito estufa já em 2030, e até o ano de 2050, pretende neutralizar todas as suas emissões de carbono acumuladas desde a sua fundação em 1975.

A Re.green, com dois anos de trajetória e detentora de 26 mil hectares distribuídos em cinco propriedades no Brasil, concentra metade dessa área para restauro. Portanto, os créditos adquiridos corresponderão a uma parte significativa do território, onde o plantio de árvores para a captura de CO2 já está em andamento.

Essa parceria surge como um compromisso tangível com soluções efetivas para os desafios ambientais, reforçada pela incursão anterior da Microsoft em um acordo semelhante com a Mombak, outra startup brasileira no campo do reflorestamento. Além disso, a empresa americana vem investindo em tecnologias de captura de carbono, como demonstrado pelos recentes investimentos em empresas europeias dedicadas a esse fim.

O sucesso desta parceria recente tampouco parece ter sido abalado por um impasse temporário que a Re.green enfrentou com o processo de certificação de seus créditos. Embora tenha havido problemas na documentação que antecede a emissão desses créditos, a situação foi prontamente dirimida, evidenciando a robustez e credibilidade das operações da Re.green.

A discussão e harmonização das práticas de bioeconomia e da luta contra a crise climática estão em evidência. Assim, este acordo reafirma a relação simbiótica entre empresas conscientes do papel que devem desempenhar na esfera da sustentabilidade e na mitigação do impacto ambiental causado por atividades econômicas. É um passo notável que amplifica o debate e a atuação em prol de iniciativas circulares sustentáveis e políticas visionárias nessa arena emergente.


Fonte: https://capitalreset.uol.com.br/carbono/microsoft-compra-3-milhoes-de-creditos-de-carbono-da-re-green/

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