O crescimento da bioeconomia está fortemente ligado à criação de empregos especializados e ao desenvolvimento de uma força de trabalho qualificada. A Novonesis, empresa líder em biotecnologia, está na vanguarda desse movimento, promovendo uma série de iniciativas educacionais voltadas à formação de jovens cientistas e técnicos para o setor.
O campo da bioeconomia nos Estados Unidos, que já emprega cerca de 644.000 pessoas e gera 49 bilhões de dólares em salários, está em rápida expansão, com aplicações que abrangem desde a agricultura até farmacêuticos e têxteis. A previsão de crescimento, com o valor total da bioeconomia ultrapassando 950 bilhões de dólares, levanta uma questão importante: haverá profissionais qualificados suficientes para atender a essa demanda?
Para garantir que o setor tenha uma mão de obra capacitada no futuro, a Novonesis desenvolve uma série de ações voltadas para a educação STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática), com programas que começam a partir do ensino médio e se estendem até a capacitação profissional. Segundo Rene Garza, vice-presidente sênior da empresa, o objetivo é despertar o interesse dos jovens não apenas em biotecnologia, mas também em biomanufatura, uma área que deve crescer com a demanda por soluções mais sustentáveis.
Um exemplo prático dessas iniciativas ocorre na unidade de Salem, Virgínia, onde a equipe de voluntários, liderada pelo cientista Jared Heffron, promove atividades práticas e experimentais, como dissecação de corações de vaca e estágios laboratoriais, para mostrar aos estudantes como a ciência pode ser aplicada no mundo real.
Além disso, a empresa oferece estágios remunerados que não exigem diploma avançado, proporcionando aos estudantes a oportunidade de aprenderem habilidades técnicas e ganharem experiência real em um ambiente de laboratório. Esse programa também contribui para a otimização dos recursos internos da empresa, liberando os cientistas mais experientes para focarem em atividades de P&D.
A Novonesis também desempenha um papel em programas como o BioWork, que capacita novos técnicos de processo para a biotecnologia e química, ajudando a garantir que os empregos bem remunerados do futuro estejam acessíveis a uma geração que busca não apenas oportunidades financeiras, mas também um propósito social.
Com sua estratégia de educação STEM e foco em desenvolvimento profissional, a empresa está moldando o futuro da bioeconomia, servindo como um exemplo para outras empresas do setor em todo o mundo.