A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas), em movimento decisivo para o avanço da bioeconomia na região, intensificou os esforços para concretizar o Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia. Este projeto está entre as principais promessas do Governo na COP 30 e se erige como um polo de atração para diversos centros temáticos especializados na melhoria do ambiente de negócios e no fomento de empregos verdes.
Com uma reunião estratégica que aconteceu esta semana em Belém, o projeto reuniu colaboração de atores essenciais como o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), a Embaixada do Reino Unido no Brasil, entre outros. O secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará, Mauro O’de Almeida, destacou a importância da conexão entre a iniciativa privada e política pública para a efetivação desse projeto pioneiro, estruturado para se adaptar às exigências locais.
O Parque faz parte do Plano Estadual de Bioeconomia (PlanBio), que visa a promoção do desenvolvimento sustentável aproveitando a sociobiodiversidade como aliada. Nesse tema, Carina Pimenta do MMA enfatizou o investimento do governo federal em uma política que transcenda o âmbito local e inspire iniciativas semelhantes em outras regiões e na política federal.
A complexidade do Parque se reflete na variedade de seus componentes, como a Escola de Saberes da Floresta, o Centro de Turismo de Base Local, o Centro de Inovação em Bioeconomia, o Observatório da Bioeconomia, o Centro de Biotecnologia, entre outros. Todos esses elementos buscam a promoção de uma economia autossustentável e a preservação da riqueza natural e cultural amazônica. Uma reunião especial também foi palco para estruturar o Centro de Sociobioeconomia, braço do projeto UK Pact Brasil, debatendo estratégias e governança para operacionalizar as metas definidas.
A Semas, coordenadora do PlanBio, lançado na COP-27 e alinhado à Política Estadual de Mudanças Climáticas (PEMC), tem como foco o desenvolvimento de uma economia de baixo carbono. A última reunião trouxe luz à importância da colaboração entre instituições para a identificação de objetivos comuns e alinhamento de atuações em prol de um objetivo maior: sustentabilidade e proteção do patrimônio natural.
Com esse movimento, o Pará se coloca na vanguarda da bioeconomia nacional, criando um espaço inovador para o estímulo de negócios sustentáveis e uma economia mais verde, projetando para o futuro uma economia mais alinhada com a conservação da biodiversidade e o bem-estar social.