O setor de biotecnologia demonstra um progresso considerável com o avanço de oito companhias especializadas em anticorpos monoclonais que têm feito notáveis contribuições clínicas. A área de terapias direcionadas avança numa corrida para superar desafios em tratamentos de câncer e doenças imunológicas. Entre os destaques estão os anticorpos que agem no sistema imunológico com o intuito de extinguir células cancerosas e combater processos inflamatórios desencadeados por agentes patogênicos.
Exemplificando esse avanço, a Arcus Biosciences, focada no câncer, desenvolveu o domvanalimab, um anticorpo com potencial ativador do sistema imunitário que não destrói células T regulatórias, essenciais na resposta antitumoral. O Astria Therapeutics, no hub biotecnológico de Boston, direciona esforços para doenças alérgicas e imunológicas, com destaque para seu candidato STAR-021 que mostrou redução significativa nos índices de ataques mensais em um estudo.
Do lado europeu, a BioArctic sueca se alinha no combate a doenças neurodegenerativas, com a lecanemab, já aprovada pela FDA, visando a acumulação de placas beta-amiloide no cérebro, um indício do Alzheimer. Já a britânica Renaissance Pharma obtém resultados promissores com o Hu14.18K322A, um anticorpo direcionado ao neuroblastoma infantil, reforçando a esperança para um panorama muitas vezes sem soluções eficazes.
A HiFiBiO Therapeutics, reconhecida pelo seu perfil inovador em imunoterapia, possui um pipeline que inclui o candidato HFB200301, destacado na luta contra tumores sólidos. Já a SynOx Therapeutics dirige seu foco para o tumor de células gigantes da bainha tendinosa, com seu candidato emactuzumab em fase 3, buscando gerar respostas imunes efetivas à doença.
Evidenciando a versatilidade dos anticorpos monoclonais, a Invivyd, dos EUA, investe em seu medicamento contra COVID-19, Pemivibart, permitindo esperanças no tratamento profilático de infecções em pacientes imunocomprometidos. E não menos importante, a Vaccinex, também americana, desenvolve o pepinemab, visando tumores e doenças neurológicas como Alzheimer e Huntington.
Anticorpos monoclonais têm se firmado como um campo terapêutico em expansão, com um mercado que foi avaliado em 210 bilhões em 2022, e com perspectiva de crescimento contínuo anual de 11% até 2030. O campo atrai investimentos e parcerias robustas, sinalizando um futuro promissor no tratamento personalizado de múltiplas doenças.
Fonte: https://www.labiotech.eu/best-biotech/monoclonal-antibody-biotechs-making-strides-in-the-clinic/