O Instituto de Engenharia promoveu o pré-estudo de viabilidade do AmIT, cujo propósito é atuar como agente transformador rumo a uma economia sustentável na região amazônica.
O evento de apresentação destacou a relevância do projeto diante da situação climática global e dos riscos à biodiversidade. Nesse contexto, um dos principais desafios discutidos foi como articular um modelo de desenvolvimento que incorpore soluções baseadas na ciência e na natureza.
O projeto AmIT aspira a ser um pilar para um novo modelo econômico na Amazônia, promovendo a inclusão social e valorizando o conhecimento sobre a região. Entre os pontos levantados, a complexidade da sociobiodiversidade amazônica e a geopolítica regional surgiram como aspectos-chave para o sucesso da iniciativa.
Em sua visão, o projeto se propõe a converter o conhecimento científico e tradicional em inovação tecnológica de impacto, socializando informação e promovendo a melhoria da qualidade de vida da população local, em harmonia com a conservação da floresta e dos rios.
Importante enfatizar que o AmIT se planeja como uma instituição de caráter público-privado, com perspectiva Pan-Amazônica, incluindo um conselho orientador multifacetado, composto por representantes governamentais, universidades, institutos de pesquisa, empresas, organizações do setor privado e sociedade civil.
A iniciativa será estruturada em torno de cinco Centros de Desenvolvimento dedicados a questões críticas e negligenciadas que serão abordados de maneira inovadora e integradora, diferenciando-se das instituições de pesquisa tradicionais.
Para a materialização da iniciativa, palestrantes como Carlos Nobre, Maritta Koch-Weser e Adalberto Luis Val defenderam a necessidade de criação do Instituto e debateram com profissionais do setor que se fizeram presentes.