A noção de que a ação política frente à crise climática é urgente reverbera no espaço público e na consciência coletiva. Embora destacada por diversas figuras e movimentos sociais, a fundadora da organização 1 Million Women, Natalie Isaacs, destaca-se ao traduzir essa urgência em palavras que funcionam como um manifesto para a inserção da sustentabilidade em agendas políticas ao redor do mundo.
Expressa em sua obra ‘Right Here Right Now’, a visão de Isaacs sugere que nenhum líder político deveria estar em posição de poder sem priorizar a ação climática. Reflete-se aqui o pensamento do filósofo Edmund Burke, ao afirmar que «Ninguém cometeu maior erro que aquele que não fez nada só porque podia fazer muito pouco».
Assistimos hoje em Portugal, e no resto do mundo, a uma crescente preocupação ambiental, acompanhada de um apelo ao voto consciente. Surge a demanda por decisões políticas que enfrentem o que alguns consideram ser a maior crise já enfrentada pela humanidade: o avanço do caos climático.
Plataformas como ‘https://www.emquemvotar.pt/’ são instrumentos que permitem ao eleitorado verificar a coerência entre suas convicções pessoais e as propostas dos partidos políticos, especialmente em temas ambientais. Tal iniciativa promove a transparência e a responsabilização dos políticos por suas ações ou inações frente aos desafios ambientais, econômicos e sociais interconectados.
O apelo que se faz é claro: o futuro sustentável requer um compromisso político inadiável e ações práticas que ressoem com a gravidade e a iminência dos desafios ambientais atuais. Nesse sentido, cidadãos e organizações como a 1 Million Women posicionam-se não apenas como observadores, mas como atores ativos na construção de um legado ambiental definido pelo cuidado e pela ação.